12 de junho celebra-se o Dia Nacional da cardiopatia congênita
O Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci) é referência em cuidados com a saúde cardíaca em todo o Estado, sendo classificado pelo Ministério da Saúde como Nível A em Cardiologia e Cirurgia Cardíaca. O Heci atende pacientes cardiopatas tanto em regime ambulatorial quanto hospitalar, realizando intervenções percutâneas e cirurgias cardíacas.
O dia 12 de junho foi instituído como dia nacional de conscientização da cardiopatia congênita para promover a conscientização sobre suas manifestações e necessidade de diagnóstico precoce e tratamento.
A cardiopatia congênita é qualquer alteração na anatomia do coração e de seus vasos sanguíneos (veias e artérias) que surge antes mesmo do nascimento do bebê, nas primeiras 8 semanas de gestação. A manifestação da cardiopatia congênita é muito variável podendo ocorrer logo após o nascimento ou surgir mais tarde na infância ou adolescência.
Uma publicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) afirma que a incidência é de 8 a 10 por 1.000 nascidos vivos, ou seja, 1 caso em 100 nascimentos. No Brasil nascem 28.900 crianças com DCC por ano (1% do total de nascimentos), das quais cerca de 80% (23.800) necessitam de cirurgia cardíaca, e metade delas, no primeiro ano de vida. As malformações congênitas representam a segunda principal causa de mortalidade em crianças menores de um ano. A cardiopatia congênita é a mais frequente delas e com a mais alta mortalidade no primeiro ano de vida no Brasil, sendo a segunda causa de morte até 30 dias de vida.
As manifestações da doença cardíaca congênita são muito variáveis podendo ocorrer logo após o nascimento, ou mais tarde na infância ou adolescência.
“As cardiopatias podem variar de simples a complexas, mas todas merecem tratamento com um especialista, seja tratamento clínico, intervenção hemodinâmica ou cirurgia cardíaca. Vamos divulgar essa causa, porque juntos somos muito mais fortes. Somos um em cem”, ressalta a cardiopediatra Andressa Mussi.
Diagnóstico
O diagnóstico das cardiopatias congênitas pode ser feito na vida fetal, pela ultrassonografia e ecocardiografia fetal, ou após o nascimento com o exame clínico pós-natal, teste de oximetria de pulso e ecocardiografia.
“A divulgação deste dia é muito importante por cada um de nós, pois vários bebês podem nascer e ter cardiopatia. Juntos podemos salvar muitas vidas”, ressalta a médica.
Tratamento Clínico
Algumas formas de cardiopatia congênita podem ser manejadas com tratamento clínico. Isso inclui o uso de medicamentos para controlar os sintomas, melhorar a função cardíaca e prevenir complicações. Nossa equipe de cardiologistas trabalha em estreita colaboração com os pacientes e suas famílias para monitorar a condição e ajustar o tratamento conforme necessário.
Intervenções Hemodinâmicas
Para casos mais complexos, intervenções hemodinâmicas minimamente invasivas podem ser necessárias. Utilizamos técnicas avançadas de cateterismo cardíaco para corrigir defeitos estruturais, como a implantação de stents ou a realização de valvoplastia. Essas intervenções são realizadas em nosso moderno serviço de hemodinâmica, equipado com tecnologia de ponta e operado por uma equipe experiente.
Cirurgia Cardíaca
Muitas cardiopatias congênitas necessitam de correção cirúrgica ainda no período neonatal ou durante o crescimento da criança, na infância, adolescência ou até mesmo na fase adulta. “Nosso serviço conta com equipe multidisciplinar experiente: enfermagem, fisioterapia, secretarias, nutrição, psicologia, assistente social e médicos especializados em cuidar do coração de nossas crianças! Este é o nosso time do coração do Heci, trabalhando sempre juntos pelo coração de seu filho”, completa.