Crônica • Gratidão, Sampaiada Cachoeirense

Sábado (13/04/2024) propício, aniversário do compositor e cantor cachoeirense Sérgio Sampaio, in memorian. Fui à segunda edição do Festival Velho Bandido, uma merecida homenagem, no Bairro Independência, onde morou em Cachoeiro de Itapemirim.

Lá, misturado com a independente juventude, felizes, nos internamos na “Cabine 103” cachoeirense. Embriagados de liberdade, ao lado da antiga pracinha do bairro, que tem as digitais do renomado paisagista Burle Marx, fugimos dos Durangos Kids da sociedade da pequena Cachoeiro.

Com o Bloco na Rua, não de pedra, botamos pra gemer. A não pequena juventude cachoeirense vive pensando em ti, bendito Sérgio Sampaio.

Estava assistindo ao show lá de trás. Do nada, sozinho, quiz me aproximar do palco. Assim fiz. Sentado na cadeira, assistindo o show ao meu lado, um negro magrelo levanta, me olha e diz entusiasmado: – Marcelo!

Viajei até a escola Fraternidade e Luz, onde hoje é a escola Guimarães Rosa, escutei a voz primária e escolar, e respondi: – Altair!

Reconhecidos e emocionados, nos despedimos. Saí de Marataízes para homenagear Sérgio Sampaio em Cachoeiro. Feliz, também fui homenageado pela ingênua amizade infantil.

Gratidão, Sampaiada cachoeirense!