por Guilherme Nascimento
Nem todo gigante se manteve no topo o tempo todo. Algumas empresas quase quebraram, mas conseguiram se reinventar:
Apple da comida: A Kellogg’s, famosa pelos cereais matinais, estava perdendo espaço para opções mais saudáveis. Para não sumir, reformulou suas receitas e começou a vender barras integrais e produtos “fitness”.
Pepsi quase vendeu a Pepsi! Nos anos 90, a empresa cogitou vender sua divisão de refrigerantes para focar em snacks (Doritos, Cheetos, Ruffles). No fim, decidiu manter os dois – e hoje fatura mais com salgadinhos do que com a própria Pepsi.
Danone e a reviravolta nos iogurtes: A empresa viu as vendas despencarem nos anos 2010, mas conseguiu se reinventar ao investir forte em iogurtes probióticos e bebidas vegetais, como o Actimel e o Alpro.
Marcas Que Mudaram de Cara e Ninguém Percebeu
Empresas vivem se renovando – às vezes de forma tão sutil que ninguém percebe. Algumas mudanças foram drásticas:
McDonald’s e o verde sustentável
Já reparou que, na Europa, o McDonald’s abandonou o vermelho e virou verde? A mudança foi para ar uma imagem mais “saudável” e alinhada à sustentabilidade.
Pepsi e a identidade trocada
O logotipo da Pepsi já mudou mais de 10 vezes ao longo dos anos. Em 2023, voltou a um visual retrô inspirado nos anos 80, resgatando o azul escuro e a faixa vermelha icônica.
Coca-Cola com ou sem contorno?
Nos anos 1980, a Coca tentou mudar a fórmula original – e o resultado foi um fracasso absoluto. O New Coke foi odiado, e a empresa precisou voltar atrás poucos meses depois.
Propagandas Que Ficaram na História
Se tem algo que essas empresas sabem fazer bem, é marketing. Algumas campanhas viraram lendas:
Pepsi x Coca: o desafio do sabor
Nos anos 1980, a Pepsi lançou o famoso “Desafio Pepsi”, onde consumidores provavam as duas bebidas às cegas. O resultado? A maioria escolhia a Pepsi. A Coca, desesperada, respondeu com uma avalanche de publicidade – e manteve sua liderança.
O Papai Noel da Coca-Cola
A figura moderna do Papai Noel (com roupas vermelhas e brancas) foi popularizada por comerciais da Coca-Cola nos anos 1930. Ou seja, o Natal como conhecemos hoje tem o dedo da gigante dos refrigerantes.
Dove e a beleza real
A Unilever revolucionou o marketing de cosméticos com a campanha “Real Beauty”, mostrando mulheres comuns ao invés de modelos inatingíveis. A campanha foi um sucesso e inspirou várias marcas a fazerem o mesmo.
No final das contas, quem ganha?
No mundo dos negócios, não basta ser uma marca querida – é preciso dominar o mercado. E é isso que esses gigantes fazem. Eles compram concorrentes, reformulam produtos, se adaptam às tendências e, acima de tudo, entendem como vender para você.
Então, da próxima vez que pegar um chocolate, um sabonete ou um refrigerante, olhe o rótulo com atenção. Você pode estar comprando de uma única empresa – só que com um nome diferente na embalagem.
Afinal, no jogo dos gigantes, você acha que tem escolha… mas será que tem mesmo?
